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Varejo tem sexta alta com crescimento de 0,9% em outubro

*Do Estadão on line

As vendas do comércio varejista cresceram 0,9% em outubro em relação a setembro, na sexta taxa positiva consecutiva. Com isso, as vendas do setor alcançarem o patamar mais elevado da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

Desde maio, passado o período mais agudo da crise causada pela pandemia de covid-19 , o varejo acumulou avanço de 32,9%, informou o IBGE nesta quinta-feira, 10. Foi o terceiro mês seguido em que as vendas vêm alçando patamares recordes.

Uma sequência de seis meses seguidos de avanços nas vendas não era vista desde 2013. O bom desempenho do comércio varejista tem sido turbinado pelo pagamento do auxílio emergencial, apesar da redução à metade do valor pago a partir de setembro, e pelo avanço nas concessões de crédito para pessoas físicas, com taxas de juros mais baixas, apontou Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE.

O patamar de vendas alcançou recordes em agosto nos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico, material de construção e artigos farmacêuticos.

As vendas do varejo já estão 8,0% acima do patamar de fevereiro, no pré-pandemia. O varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, está 4,9% acima do nível pré-pandemia, embora ainda opere 1,6% abaixo do pico alcançado em agosto de 2012.

As vendas de material de construção já superaram em 21,5% o nível de antes da crise, e as de móveis e eletrodomésticos estão 19,0% acima das de fevereiro. Também estão acima do patamar pré-pandemia outros artigos de uso pessoas e doméstico (13,3%), artigos farmacêuticos (9,6%) e supermercados (6,1%).

Na direção oposta, o segmento de veículos opera 5,2% abaixo do patamar pré-covid e o de vestuário está 4,6% aquém do nível de fevereiro. Nesse mesmo grupo estão equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (vendas 2,1% menores); combustíveis e lubrificantes (-4,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-33,7%).

Fonte: Estadão On line

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